2025 não foi fácil

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2025 não foi fácil, mas também não me lembro de nenhum ano que tenha sido.

Depois de muitas negociações conseguimos fechar o negócio das arábias, com 2 viagens feitas e mais 3 planeadas. É o maior contrato que a Flying Sharks já fechou, mas o cliente demora a liquidar as facturas, o que obrigou a criatividade com os cartões de crédito e, até, ir à banca, porque as obrigações para com o Estado, fornecedores e funcionários têm de ser cumpridas – e foram.

O número de dias em viagem foi o mais alto de sempre e liderei-o o ano inteiro até à última, em que fui ultrapassado e, agora, estou em 3º lugar no ranking de dias fora de casa. Fico contente com isso, não só porque me permite dar mais atenção ao Nikola, que entrou para a 1ª classe em setembro, mas também porque não posso ser o tecto de esforço da empresa. É importante que outros consigam fazer mais e melhor do que eu, ou nunca passaremos da cepa torta.

O primeiro ano de escola do Booboo, que não andou no infantário, não está a ser fácil. Tem alguma dificuldade em relacionar-se com os colegas e isso gerou tensão na escola e no lar. Houve discussões e, numa delas, dei três violentos pontapés numa daquelas caixas de verga do IKEA, que teve de ir para o lixo. Mas ainda bem que descarreguei a frustração dessa forma, porque a alternativa que me ensombrava o espírito, era bem pior.

Na recta final do ano conseguimos atingir alguma da serenidade que perseguimos desde setembro e delinear um plano que nos parece infalível. 2026 dirá se acertámos no rumo que escolhemos, mas ignorar a tormenta não era uma possibilidade.

As palestras motivacionais não bateram recordes, mas gosto de pensar que inspirei as centenas de alunos de secundário com quem falei e que plantei algumas sementes que vão crescer fortes. Em março consegui, até, falar para uma grande farmacêutica e espero que seja a primeira de muitas.

Moral da história, 2025 não foi fácil e duvido que 2026 seja, mas, também, que graça é que isto tinha se fosse tudo um mar de rosas?

Aproveito para vos desejar umas magníficas festas e um 2026 cheio de saúde, trabalho e felicidade. E, quiçá, com uma palestra de um biólogo do Cartaxo, especializado em Tubarões e com um discurso fora da caixa?

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