Artigo na Supply Chain Magazine
Após a minha intervenção em Aveiro, na Cargo Freight Portugal Summit de março, veio o desafio de escrever um artigo sobre o papel da Flying Sharks no transporte de tubarões, raias, outros peixes e invertebrados vivos por esse mundo fora. Mal sabia eu que estava a escassos dias de ter uma excelente história para partilhar com os leitores da Supply Chain Magazine e poderão lê-la aqui.
Mas aqui fica um cheirinho…
Esta aventura tem o condão de reunir um vasto número de dores de cabeça que já todos enfrentámos – e enfrentamos regularmente – algumas das quais partilhadas na tal palestra que dei.
Tudo começou em junho de 2024, quando o meu cliente e amigo Alon Levy, do Israel Aquarium, em Jerusalém, nos fez uma generosa encomenda que incluía pequenos tubarões ‘pata-roxa’, Scyliorhinus stellaris e Scyliorhinus canicula, bem como algumas raias e variados outros peixes ornamentais oriundos dos Açores e de Peniche. A encomenda incluía ainda pequenos nudibrânquios, Berghia verrucicornis, uma espécie de lesma-do-mar que preferimos só comprar aos amigos da Tropical Marine Centre Iberia (TMC), em Loures, escassos dias antes da expedição, dada a natureza incrivelmente delicada destes animais, que se alimentam exclusivamente de um hidrozoário altamente específico.
Como habitualmente, emiti uma fatura pró-forma relativa aos animais, tanques e air-freight, recebendo os tradicionais 50% poucos dias depois. Entretanto, as capturas correram invulgarmente bem, apesar do cliente mencionar que todos os tubarões e raias tinham de ser nascidos em cativeiro, para cumprir com legislação recente em Israel. Isso criou algumas dificuldades, mas a Flying Sharks tem uma rede de contactos bastante vasta, por isso foi relativamente fácil encontrar estes animais reproduzidos em cativeiro, nomeadamente nos nuestros hermanos de La Coruña e Pontevedra, nos aquários Finisterrae e Museo do Mar de Galicia, respetivamente.
Para conhecer o resto desta aventura poderão clicar aqui.
Entretanto, já sabem a que porta bater quando quiserem que vá energizar a vossa equipa com histórias destas – e outras!
Abraços!

