Por Mares Bastante Navegados
Se 2025 viu variadas dificuldades e desafios, não deixou de ter algumas notas bem positivas, nomeadamente no plano literário.
Por exemplo, infelizmente a editora do ‘Tubarões Voadores’ formalizou que não quer avançar mesmo com as sequelas, porque as vendas deste título, lançado em 2019, ficaram aquém da expectativa. Aparentemente as autobiografias, por mais fascinantes e invulgares que sejam, só vendem quando o autor é famoso, o que não é o caso. Chato.
Igualmente chato foi o facto de a segunda maior editora do país replicar esse veredicto, mas… surpresa (!) encomendou-me uma obra de ciência popular focada nos Tubarões e no que estes nos podem ensinar. Não era o que tinha em mente, mas acho que conseguirei escrever algo cativante, por isso, vamos em frente! Como diria o Borat, “Very nice!”
No meio disto tudo, as celebrações dos 40 anos da Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento pediram-me um livro sobre o papel da Literatura no Oceano, ao qual chamei ‘Por Mares Bastante Navegados’. O lançamento foi no início de dezembro, em cerimónia pequena, mas muito bonita, a bordo da fragata D. Francisco de Almeida, na Base Naval do Alfeite.
Mas talvez a minha parte favorita deste projecto seja o magnífico prefácio que o meu amigo David Lopes, Director de Edições Gerais da LeYa, escreveu e que reproduzo abaixo. Obrigado, David.
Anyway, espero que gostem de ler este novo livro tanto quanto eu gostei de o escrever e aproveito o momento natalício para recordar (desavergonhadamente) que o ‘Tubarões Voadores’ e os três volumes ‘Sex, Sharks and Rock & Roll’ estão disponíveis para serem enviados pelo correio para qualquer ponto do país – e do mundo. Já estamos um bocado em cima da hora, mas há que confiar nos serviços postais.
Aproveito para vos desejar umas magníficas festas e um 2026 cheio de saúde, trabalho e felicidade. E, quem sabe, com uma palestrazita de um biólogo marinho cartaxense, 100% baseada em aventuras reais e sem inteligência artificial à mistura??
Abraços!


