O ano que saiu do pêlo

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Em 2010 tivemos o nosso melhor ano de sempre, até então, graças à mega-operação ‘Turkish Charter Delight’, que colocou 3100 organismos no ar, em 44 tanques que foram transportados em dois A300s.

Esse recorde de facturação só viria a ser batido uma década depois, quando a pandemia nos levou a vendermos equipamentos de protecção individual, que foram responsáveis por 60% do volume de negócios desse ano memorável. 

Dir-se-ia que a abordagem de diversificação foi uma boa aposta, porque esse número portentoso tem vindo a ser batido regularmente todos os anos desde então, também graças ao acréscimo trazido pelas palestras motivacionais, polimento de acrílicos com a TechAquarium e investimentos variados.

2024 não foi excepção e voltou a ultrapassar o ano anterior, desta vez graças a duas monumentais operações, que nos levaram à Polónia e Marrocos por três vezes (cada)! Como se isso não fosse suficiente, ainda batemos o nosso recorde de distância, conduzindo 13.800 km no início de outubro, o que incluiu o primeiro transporte de longo curso (3.000 km) de atuns criados em cativeiro!

Mas pois claro que estas proezas têm um preço elevado. A verdade é que nem todos os membros da equipa estiveram à altura do desafio e tiveram de ser substituídos, um processo que nunca é agradável para ninguém. Paralelamente, os dias fora de casa bateram todos os recordes anteriores. Este vosso criado gosta de liderar por exemplo e arrecadou 31 dias de ausência em transportes, uma dezena acima do segundo lugar, partilhado por três novos membros de uma equipa nova, mas que ultrapassou desafios onde muitos patinaram.

Entretanto já temos o primeiro semestre de 2025 tão entupido que até dói olhar para a agenda, mas há dores que sabem bem e estas encaixam nessa categoria. 

Aproveito para vos desejar um magnífico 2025 e agradecer o apoio e carinho que me/nos deram em 2024. Só espero poder retribuí-lo no próximo ano e desejar que o cavalheiro sentado no Kremlin ganhe juízo e não se ponha a carregar em botões vermelhos, que temos recordes para bater e números para facturar.

PS – Na foto fui catado pela minha equipa no ferry em que regressávamos de Tânger para Algeciras, numa semana em que devo ter dormido um total de 8 horas, pelo que cada segundo teve de ser aproveitado.

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